As lojas de roupa infantil cresceram e hoje oferecem tantas opções quanto as de moda adulta, mas o desafio de comprar é bem maior. Não basta olhar na vitrine e achar bonito, diz o consultor de moda Robi Spatti. Os pais têm que prestar atenção em uma série de detalhes para garantir o bem estar dos pequenos.
Spatti trabalha com consultoria específica para moda infantil. Com as dicas dele, montamos um guia para ajudar as mães e pais nas compras.
Conforto em primeiro lugar
Segundo Spatti, a maioria dos adultos tende a comprar para seus filhos a roupa cujo visual os encanta mais. Embora a aparência sempre conte, não se pode parar por aí, diz.
- As roupas para as crianças devem ser soltas e permitir a brincadeira. Às vezes um menino fica mais feliz apenas com um shortinho e uma camiseta branca.
As melhores peças, portanto, são as que conseguem dar um toque de graça ao que já é gostoso de vestir. Camisetas ou blusas leves e calças com elástico cumprem a função de trazer conforto, mas podem ter estampas e cores que atraiam os olhos.
Evite o poliéster
Opte por tecidos naturais, que permitam que a pele das crianças respire.
- Os pais não devem escolher roupas de poliéster, não é um tecido natural e não respira. Até para nós adultos não é o mais confortável.
Algodão deve ser a primeira opção, diz, principalmente para as crianças bem pequenas, com menos de três anos. O plush, comum nos macacões de bebês, também é bastante adequado.
- O algodão é o principal. Mas outras opções são crepe, viscolycra, organza e seda.
Detalhes
Nada mais gracioso do que uma menina usando um grande laço preso ao vestido. Mas os pais precisam checar se qualquer detalhe aplicado nas roupas não vai incomodar os pequenos.
- Já vi jaquetas para criança que vêm com tachas, mas aquilo incomoda por dentro da roupa. O pai tem que ver se há uma proteção por dentro ou então só vestir no filho com uma camisetinha de algodão por baixo.
